Tabanka do Huambo

Saber compartilhar cumplicidades, na vida, como forma de cultura e de ciência. Cumplicidades de vivências com os amigos numa abordagem vital para a sobrevivência do Planeta Terra.

Nome:
Localização: Coimbra, Portugal

Nascido no Huambo, em Angola. Médico de Medicina Geral e Familiar pela Faculdade de Medicina em Coimbra. Médico na Lousã.

2006-12-30

2007 DE ESPERANÇA

2006-12-27

NELVA MÉNDEZ FALCONE

Morreu a fundadora do Movimento Mães da Praça de Maio.

Deixo aqui a minha homenagem num artigo da Agência Boliviana de Notícias de 26!12!2006

Buenos Aires, 26 Dic. ABN.- Nelva Méndez de Falcone, una de las fundadoras de las Madres de Plaza de Mayo, a las que se unió en los primeros años de la última dictadura (1976-83), falleció el pasado 24 de diciembre a los 76 años, según lo reportó este martes Telesur.
Su hija, María Claudia Falcone, tenía 16 años. Era estudiante de Bellas Artes y militaba en la peronista Unión de Estudiantes Secundarios (UES), cuando desapareció en la histórica Noche de los Lápices, en septiembre de 1976.
Aquel día, grupos paramilitares de la dictadura secuestraron a ocho estudiantes de educación media en La Plata (60 Km. al sur de Buenos Aires) que habían participado en un mitin para reclamar el pasaje estudiantil.
Del grupo secuestrado sobrevivió un estudiante, Pablo Díaz, quien relató luego las condiciones de encierro y los tormentos a los que fueron sometidos los jóvenes, seis varones y dos muchachas de entre 16 y 18 años, en dos centros clandestinos de detención.
Nelva comenzó la búsqueda de inmediato y se unió a otras madres que pusieron los cimientos de la agrupación humanitaria Madres de Plaza de Mayo, nacida oficialmente el 30 de marzo de 1977.
Nelva Méndez falleció el 24 de diciembre a causa de complicaciones pulmonares, con el emblemático pañuelo blanco de las Madres colocado en su cabeza y el nombre de su hija bordado en él.
Sus cenizas serán arrojadas en los próximos días en la Plaza San Martín, de La Plata, y en la Plaza de Mayo, de Buenos Aires, los dos lugares donde luchó y marchó infinidad de veces en memoria de su hija y para reclamar por los desaparecidos.
Unas 30 mil personas desaparecieron durante la última dictadura argentina, según fuentes de asociaciones civiles y organismos humanitarios de Argentina.


2006-12-23

NATAL 2006

2006-12-01

COLIBRI E HAKUNA MATATA

A Dra Wangari Maathai do Kénia, Prémio Nobel da Paz, dirigente do movimento “Cinturão verde” (Green Belt), plantou já 32.000.000 (trinta e dois milhões) de árvores com a participação, especialmente, de mulheres africanas.
Ela contou a seguinte história:

“Havia um grande incêndio na floresta. Preocupados, os animais fugiram da selva em chamas.
Quando todos se encontravam em lugar distante, ficaram apenas olhando!
Eles julgavam que nada podiam fazer, pois o incêndio era enorme.
No entanto, um pequeno colibri decidiu tentar apagar o fogo.
O pássaro foi até ao rio próximo, pegou numa gota de água com o bico, sobrevoou a floresta em chamas e lançou a gota de água.
Enquanto ele ia e vinha, os outros animeis perguntavam:
- O que estás a fazer?... Tu és pequeno demais e o incêndio é demasiado grande!
Muitos desses pássaros pessimistas tinham bicos muito grandes. Mas não ajudavam!
O colibri, porém, estava convencido que era preciso fazer alguma coisa e, por isso, continuou a lançar as pequenas gotas de água sobre as chamas que consumiam as árvores.”
(Trad. Livre)

Wangari Maathai, o Prémio Nobel da Paz, diz-nos que temos de ser como este colibri. Não podemos sucumbir diante das dificuldades. Temos todos, mesmo todos, que ajudar a apagar o incêndio.

Nesta “esteira sem picos e sem percevejos”, o grupo do painel 19 (Ecologia e Ambiente) aqui reunido, em Luanda, dia 30 de Novembro de 2006, durante o IX Congresso Luso-Afro-Brasileiro, alerta para todos estes desafios que temos de enfrentar e propõe que os governos, as forças vivas da sociedade civil, as escolas e as universidades e os cidadãos em geral, se mobilizem para acções exemplares de profundo sentido ecológico.
É preciso que todos sejamos os colibris que levem a nossa contribuição, a nossa gota de água para a solução dos problemas deste país que é a parte integrante de soluções necessárias neste continente africano e no planeta.
É preciso que a nossa acção local contribua para uma acção planetária.
É preciso que a nossa esteira do ambiente alerte e cumpra este projecto que ora encetamos.

Este texto "pertence" ao blog Esteira do Ambiente cujo link é link: http://ecologiaambiente.blogspot.com/. Por aqui se descobre que em Angola também existe uma preocupação com a ecologia.