GRANDES ESCRITORES
O século XVII foi uma época dominada pelos homens. No entanto, a literatura neo-hispânica encontrou o seu valor mais importante numa monja jerónima, "Musa Décima", Irmã Joana Inés de la Cruz, paradigma da poesia colonial e motor da intelectualidade desses tempos.
A sua obra escrita em prosa, poesia lírica e teatro pronuncia-se, entre outras coisas, pelo direito da mulher à educação e a ser reconhecida como ser humano e inteligente. Nela se misturam de maneira incisiva e brilhante os temas sagrados e profanos. A sua luta por estas causas valeram, à Irmã Joana, o reconhecimento das personagens mais importantes da nobreza e da intelectualidade da Nueva España mas também a perseguição pela igraja.
O seu nome divide-se entre a solidez palpável da sua literatura e a história da sua vida reconstruída entre os escritos de várias épocas.
Este amoroso tormento
qui em mi corazón se ve,
sé que lo siento y no sé
la causa por que lo siento.
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