SENTADO NO MOLHO
Sentado no molho do meu porto, vejo os pescadores agarrados à poesia da saudade da terra que os viu nascer e ao mar que sempre os quis como filhos.
Abro um livro de Nicólas Guillen e leio os poemas que gostava de ter escrito. Sinto o bater da viola de Polo Montañez a sussurrar-me que "de tanto amar, su corazón se ha quedado en venas ".
Sou um homem fugido de mim mesmo.
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