Tabanka do Huambo

Saber compartilhar cumplicidades, na vida, como forma de cultura e de ciência. Cumplicidades de vivências com os amigos numa abordagem vital para a sobrevivência do Planeta Terra.

Nome:
Localização: Coimbra, Portugal

Nascido no Huambo, em Angola. Médico de Medicina Geral e Familiar pela Faculdade de Medicina em Coimbra. Médico na Lousã.

2005-01-11

SUSAN SONTAG

SUSAN SONTAG , escritora norte-americana, falecida em 28 de Dezembro de 2004, com 71 anos de idade. MESMO COM CANCRO E OUTROS SOFRIMENTOS, SONTAG GASTOU O TEMPO A FAZER ESSENCIALMENTE AQUILO QUE QUIS: ler, pensar, escrever, viver. A sua biblioteca.... Respeitada, mesmo quando era polémica, difícil evitá-lo quando se é sério e estão em causa problemas morais. Susan nasceu em Nova York. Ficou órfã de pai aos 5 anos de idade. A mãe era alcoólica. Aos 8 anos Susan lia obras complexas e completas, aos 14 fez uma excursão a casa de Thomas Mann. Aos 15 um professor achou que ela não estava a fazer nada no liceu e graduou-a. Foi para a Universidade, primeiro em Berkeley, depois Chicago. Casou com Philip Rieff, professor desta universidade. Aos 19 anos tem o seu filho, único filho, David. Licenciou-se, fez dois mestrados, iniciou um doutoramento. Em 1958 foi para Oxford e iniciou vida nova, de boémia, de saídas. Doutorou-se, voltou aos EUA, divorciou-se e foi com o filho viver para a sua NY, Manhattan. A sua verdadeira adolescência começou aos 26 anos. Deu aulas na Universidade de Columbia. Tempestade de sentimentos, Sontag nos anos 60 vai ao Vietnam e como "cidadã do império" escreve Trip to Hanoi onde condena a brutalidade praticada pelos Estados Unidos naquele país. A seguir vem um texto laudatório sobre Cuba. Anos mais tarde disse a Fidel que não respeitava os escritores e pediu-lhe que libertasse o poeta Heberto Padilla.Faz declarações que põem a América em estado de choque. Como "A América foi fundada sobre o genocídio "; " A Raça Branca é o cancro da história " e após o 11 de Setembro, num curto ensaio no New York, nega que os terroristas dos aviões tivessem sido cobardes e descrevia o atentado como consequência de determinadas alianças e acções americanas - em lugar de uma ataque ao modo de vida americana, à liberdade, como pretendia o Governo. Tinha uma biblioteca com 15 mil livros. Quando lhe pergutaram se os tinha lido todos respondeu que sim, estes e muitos mais. Carlos Fuente conheceu-a no início dos anos 60 e achava-a fenomenal. Ao contrário de outros intelectuais, ela não se limitava a passar pelos assuntos, ou pelos lugares.