LÍCHIAS
Apetece-me hoje afirmar que o tamanho às vezes não conta. Lá fomos os dois atraiçoando o tempo "jantar chinês". Vou sempre que me apetece ou me convidam Descobri no Fu-Hua que consigo comer com pauzinhos e que gosto de chop suey. Às vezes camarões fritos com alho, em prato de ferro, também é um manjar dos deuses. Como gosto das loiras, acompanho sempre as refeições com várias Tsing Tao. Chinesices. Da última vez foi uma japonesa que no seu primeiro trago se mostrou amarga, compensado com um final cheio de aromas e um rasto de citrinos. Líchias, disse-me a minha filha. Não, foi mesmo um tom de limão que me ficou para partilhar com os amigos.
Saporo é uma morena dedicada e delicada e que teve que se haver com um corona mascarado de simplicidade e que nos leva nos sonhos de poeta das montanhas a recordar Cachoeira e São Félix. Baía de Jorge Amado, São Salvador que nos lembra Gabriela, com quem vadiamos nas praias onde os nossos corpos fazem desenhos, verdadeiras iluminuras pintadas de sal e espuma.
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